quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Castanhov (Lonchura castaneothorax)

Castanhov
Lonchura castaneothorax 
Também conhecido por Castanhol ou Capuchinho de Peito Castanho.


Lonchura castaneothorax castaneothorax


Medida das anilhas
 2,5 mm

Comprimento
11 cm

Distribuição

Austrália, Papua Nova Guiné, Nova Caledônia e Indonésia.
Foi introduzido na Polinésia Francesa e em França.

Distribuição

São reconhecidas 5 subespécies, 1 australiana e as outras espalhadas pela Nova Guiné, Nova Caledônia e algumas ilhas da Indonésia:

  • Lonchura castaneothorax castaneothorax
  • Lonchura castaneothorax boschmai
  • Lonchura castaneothorax ramsayi
  • Lonchura castaneothorax sharpii
  • Lonchura castaneothorax uropygialis


Alguns autores reconhecem ainda mais uma subespécie australiana (Lonchura castaneothorax assimilis), mas deve tratar-se de uma variação da subespécie nominal.
As subespécies criadas na Europa são a australiana (Lonchura castaneothorax castaneothorax), que é a mais comum. Em menor número, e sendo mais exigente na manutenção e criação, existe também a Lonchura castaneothorax sharpii. Esta subespécie é ligeiramente menor e a plumagem é mais contrastante.

Lonchura castaneothorax sharpii

Dimosfismo sexual

Difícil.
Pode-se sexar da mesma maneira que nos Bichenovs, mas as diferenças são ainda menos nítidas e muitas vezes só através do canto é que se tem a certeza.
O canto dos Castanhovs é parecido ao dum Canário, embora menos elaborado.

Comportamento e cuidados gerais

Tal como a maioria dos Lonchuras, são aves pacificas. Não levantam muitos problemas, embora os machos possam perseguir-se mutuamente e arrancar as penas uns dos outros, principalmente na zona do pescoço e cauda.
Gostam bastante de trepar pelas grades e de tomar banho.
São aves bastante resistentes e toleram bem o frio de Inverno, desde que estejam abrigados de correntes de ar e chuva.
É preciso ter um cuidado especial com as unhas, crescem bastante e muito rapidamente, podendo ficar presas nas grades ou ninho, pondo em risco a vida da ave.

Fêmea no choco


Alimentação

Um boa mistura para exóticos, espigas de painço, sementes germinadas, verduras como couve, nabiças, beldroegas, espinafres e grelos (alface só aconselho no Verão) e alimento vivo como bicho da trela (Tenebrio molitor).
Osso de choco sempre à disposição e um comedouro com areia ou grit (facultativo).


Reprodução

Esta espécie é relativamente fácil de criar.
Alojadas numa gaiola com as dimensões minimas de 60 cm x 30 cm x 30 cm consegue-se reproduzi-la.
Os ninhos que usam são os em forma de caixa, preferindo os que tenham uma entrada grande e o material usado pode ser fibra de cocô, ervas, penas etc. Os ninhos que fazem são os típicos ninhos de Lonchura, em forma de bola e bastante grandes, pelo que a caixa utilizada deva ser grande.
Os Castanhovs, como a maioria dos Lonchuras, são bons pais pelo que, normalmente, dispensam o uso de amas. As melhores aves a criar são aquelas que têm 2 anos ou mais.
As posturas costumam ser de 4 a 6 ovos, que eclodem ao fim de 13/14 dias aproximadamente.

Ninhada de 4 crias com clara diferença de desenvolvimento entre elas

Juvenil

Mutações

Existem algumas mutações, que foram estabelecidas através da hibridação com Bengalins do Japão (Lonchura striata domestica).
A mais comum é a mutação Castanha, também chamada Pastel ou Bruno (termo espanhol para castanho).
Esta mutação é autossómica recessiva.

Fonte: Osvaldo Sereno

Também há Inos.
Tal como os Castanhos, foram passados por transmutação e a hereditariedade é a mesma que nos Bengalins do Japão, ou seja, recessivo ligado ao sexo.



Existem casos de aves com excesso de melanina, em que o ventre é negro.

http://www.efinch.com/birdpix2/cbmmelanistic.jpg

http://aussiefinchforum.net/viewtopic.php?f=102&t=5563

Artigo da minha autoria

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Novidades na criação

Casais com ovos:

  • Mandarins (3)
  • Bichenovs (2)
  • Babetes
  • Estrelas
  • Modestos
  • Freirinhas 
  • Bicos de Chumbo
  • Castanhovs
  • Goulds

Neste momento já tenho quase todos os meus casais com ovos e a partir de dia 20, se tudo correr bem, começam a nascer as crias.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Primeiros ovos de 2012

Depois de juntar os casais dia 29 de Janeiro, os primeiros ovos já foram postos.


São 3 ovos de Mandarim, e a postura ainda não foi terminada.

Neste momento tenho 7 (13, se contar com os Bengalins do Japão) casais com os ninhos feitos.
Estou a contar que amanhã ou terça-feira já tenha ovos de Babetes e Bichenovs, isto porque neste fim de semana já perdi a conta às vezes que vi os machos galarem as fêmeas. Vamos ver se eles me fazem a vontade ;)