O mais pequeno dos chamados "Diamantes australianos".
Vive no Norte e Este da Austrália e tem 2 subespécies:
Azul: annulosa ; Amarelo: bichenovii ; Verde: zona de junção das 2 populações |
- Stizoptera bichenovii bichenovii - subespécie mais comum e que reside na zona este da área de distribuição. Possui as penas supra-caudais brancas, as pintas brancas nas asas são mais pequenas e é normalmente maior que a outra subespécie.
Stizoptera bichenovii bichenovii |
- Stizoptera bichenovii annulosa - reside na zona oeste da área de distribuição. As penas supra-caudais são pretas, as pintas brancas das asas são maiores e é mais pequena que a bichenovii.
Stizoptera bichenovii annulosa |
Medida das anilhas: 2,3 mm
Comprimento
De 10 cm a 11 cm
Dimorfismo sexual
Difícil, principalmente com aves com 1 ano. Os macho tendem a ter o branco do peito mais limpo, as marcações da cabeça mais carregadas, assim como as linhas do peito. Nas aves com mais de 1 ano estas diferenças são mais fáceis de observar. O método mais fácil é através do canto do macho.
Macho clássico |
Características sociais
Geralmente são aves pacificas embora quando estejam a criar não toleram a presença de outras aves, mesmo maiores que elas, perto do ninho. Também tendem a ser agressivos para aves da mesma espécie, principalmente aves adultas que já criaram (reprodutores), quando são mantidos em voadeiras e começam a ficar com o cio, atacando-se mutuamente, chegando mesmo a ferir-se com gravidade na zona por debaixo do bico. Este tipo de agressões é quase sempre entre aves do mesmo sexo e observa-se principalmente nas fêmeas.
Macho castanho |
Alimentação
Mistura para exóticos à base de painços, milho alvo branco e milho japonês (não gostam muito de alpista), papa com uma boa percentagem de proteína e espigas de painço (gostam particularmente do painço vermelho) considero que seja a alimentação base para a reprodução destas pequenas aves australianos. Quando estão a alimentar os filhos também se pode dar alimento vivo, como o bicho da trela/farinha (Tenebrio molitor), germinado e sementes verdes, embora não seja estritamente necessário.
Na época de repouso e muda costumo fornecer verduras como beldroegas, couve, brócolos e ervas apanhadas no campo como dentes de leão e urtigas. Também comem pepino e maçã mas não em grandes quantidades.
Osso de choco sempre à disposição e um comedouro com areia ou grit (facultativo).
Criação
São aves que, se tiverem a oportunidade para criarem os seus filhotes muitas vezes o conseguem fazer, embora nas primeiras posturas possam deixar morrer os filhos por falta de experiência.
Gaiolas de dimensões mínimas de 50 x 30 x 30 (comprimento x altura x largura) servem para estes pequenos australianos criarem. Preferem as gaiolas apenas com a frente em grade, pois durante o choco costumam ser aves muito nervosas e em gaiolas "abertas" tendem em abandonar o choco mais facilmente. Se não houver disponibilidade para serem alojados em gaiolas apenas com a grade à frente, deve-se tentar camuflar a área da gaiola onde é colocado o ninho, de forma às aves se sentirem mas seguras.
Não são muito esquisitos nos ninhos utilizados, desde que sejam fechados e não os de canário. Utilizam várias materiais para forrarem o ninho, tal como fibra de coco, sisal, ervas, penas, etc.
O ideal é terem pelo menos 1 ano para criarem.
Tal como grande parte dos exóticos, não têm uma época especifica para criarem.
Fêmea castanha com uma cria clássica e 1 híbrido fêmea de mandarim x bichenov criados por ela. |
Mutações
Castanho
Mutação recessiva ligada ao sexo.
Malhado
Curiosidades
O nome "Bichenov" deriva do restritivo especifico "bichenovii", assim batizado em honra de James Ebenezer Bicheno, um secretário colonial britânico e botânico amador.
Qual é a malha recomendada para estes passaros,pode ser a mesma que os manons?
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